Ernesto de Carvalho ist Filmemacher, Anthropologe und Fotograf. In den letzten 10 Jahren hat er im Rahmen des Projekts „Video in the Villages“ Video-Workshops in verschiedenen indigenen Gemeinschaften in Brasilien durchgeführt. Er arbeitete stets in Zusammenarbeit und fotografierte „O Mestre e o Divino“ (2013) von Tiago Campos, führte bei „Exílio Guarani“ (2011) gemeinsam mit Ariel Ortega, Patricia Ferreira und Vincent Carelli Regie und bearbeitete „Eu já virei imagem“ (2009) von Zezinho Yube, neben mehreren anderen preisgekrönten Dokumentarfilmen.
Tita Almeida ist Filmemacherin und Editorin. Zu ihren wichtigsten Arbeiten als Cutterin gehören der Spielfilm „Avenida Brasília Formosa“ und der Kurzfilm „As Aventuras de Paulo Bruscky“, beide unter der Regie von Gabriel Mascaro; ‚Balsa‘, ein mittellanger Film unter der Regie von Marcelo Pedroso; und die Videoinstallationen „O Peixe“, „O Levante“, „4.000 disparos“ und „Pacífico“, alle unter der Regie des Künstlers Jonathas de Andrade. Seit 2009 arbeitet Tita aktiv mit dem Projekt „Video in the Villages“ zusammen, wo sie mit Videobearbeitung und Videoworkshops unter verschiedenen indigenen Völkern in Brasilien arbeitet. Ihre jüngste Arbeit an der Institution war „O Brasil dos Nativos: um arquivo aberto“, eine Videoinstallation, die für die 32. Bienal de SP in Zusammenarbeit mit Ana Carvalho und Vincent Carelli konzipiert wurde.
Vincent Carelli (Paris, 1953) ist Filmemacher und indigener Aktivist. Im Jahr 1986 gründete er das Projekt „Video in den Dörfern“, eine Einrichtung, die die Kämpfe der indigenen Völker zur Stärkung ihrer Identität und ihres territorialen und kulturellen Erbes durch audiovisuelle Mittel unterstützt. Seitdem hat Carelli eine Reihe von 16 Dokumentarfilmen über die Methoden und Ergebnisse dieser Arbeit produziert, die in der ganzen Welt gezeigt wurden. Der 1993 entstandene Film „Ark of the Zo'é“, einer seiner ersten Filme, wurde auf verschiedenen Festivals ausgezeichnet, darunter das 16. Tokyo Video Festival und das Cinéma du Réel. 2009 veröffentlichte Carelli den Film „Corumbiara“ über das Massaker an isolierten Indianern im brasilianischen Bundesstaat Rondônia, der beim 37. Gramado Film Festival ausgezeichnet wurde. Corumbiara ist der erste Film einer sich entwickelnden Trilogie, in der Carelli selbst Zeugnis ablegt über emblematische Fälle, die er in den 40 Jahren der indigenen Bewegung in Brasilien erlebt hat. „Martírio“ ist der zweite Film dieser Reihe, die mit der Fertigstellung des Films Adeus, Capitão! (Auf Wiedersehen, Kapitän!) endet, der noch in Arbeit ist.
Ernesto de Carvalho é cineasta, antropólogo e fotógrafo. Nos últimos 10 anos tem realizado oficinas de vídeo entre diferentes comunidades indígenas no Brasil, ligadas ao Projeto Vídeo nas Aldeias. Sempre em trabalho colaborativo, fotografou “O Mestre e o Divino (2013), de Tiago Campos; codirigiu com Ariel Ortega, Patricia Ferreira e Vincent Carelli ”Exílio Guarani“ (2011), e editou ”Eu já virei imagem" (2009) de Zezinho Yube, entre vários outros documentários premiados.
Tita Almeida é cineasta e editora de vídeo. Entre seus principais trabalhos como editora estão o longa-metragem “Avenida Brasília Formosa” e o curta-metragem “As Aventuras de Paulo Bruscky”, ambos dirigidos por Gabriel Mascaro; ‘Balsa’, média-metragem dirigido por Marcelo Pedroso; e as videoinstalações “O Peixe”, “O Levante”, “4.000 disparos” e “Pacífico”, todas dirigidas pelo artista Jonathas de Andrade. Desde 2009, Tita colabora ativamente com o Projeto Vídeo nas Aldeias, onde tem trabalhado com edição de vídeo e oficinas de vídeo entre diversos povos indígenas do Brasil. Seu trabalho mais recente na instituição foi “O Brasil dos Nativos: um arquivo aberto”, uma videoinstalação concebida para a 32a Bienal de SP, em colaboração com Ana Carvalho e Vincent Carelli.
Vincent Carelli (Paris, 1953) é cineasta e indigenista. Criou, em 1986, o Projeto Vídeo nas Aldeias, uma instituição que apoia as lutas dos povos indígenas pelo fortalecimento de suas identidades e de seu patrimônio territorial e cultural por meio de recursos audiovisuais. Desde então, Carelli produziu uma série de 16 documentários sobre os métodos e resultados desse trabalho, que foram exibidos em todo o mundo. A Arca dos Zo'é, de 1993, um de seus primeiros filmes, foi premiado em diversos festivais, entre eles o 16º Festival de Vídeo de Tóquio e o Cinéma du Réel. Em 2009, Carelli lançou Corumbiara, que venceu o 37º Festival de Gramado, sobre o massacre de índios isolados no estado de Rondônia (Brasil). Corumbiara é o primeiro filme de uma trilogia em desenvolvimento que traz o depoimento do próprio Carelli sobre casos emblemáticos vividos durante 40 anos de movimento indígena no Brasil. Martírio é o segundo filme dessa série que se encerra com a finalização do filme Adeus, Capitão! (Adeus, Capitão!), um trabalho em desenvolvimento.